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Aproveitamento Integral dos Alimentos

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ANVISA: Diferença do teor de sódio entre os alimentos

terça-feira, 16 de outubro de 2012


FONTE : ANVISA acesso em 16/10/2012 por Danilo Molina
Um pacote de biscoito de polvilho de 100 gramas (g) possui, em média, mais da metade de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia. É o que aponta estudo, divulgado nesta terça-feira (16/10), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A quantidade de sódio nos biscoitos de polvilho foi de 1.092 miligramas (mg) de sódio para cada 100g do produto. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo máximo de 2.000 mg de sódio por dia”, explica o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares.

O consumo excessivo deste nutriente é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como: doenças do coração, obesidade, neoplasias, diabetes, entre outras. “Se atingíssemos a meta da OMS seria possível reduzir em 15% os óbitos por AVC e em 10% os óbitos por infarto”, afirma o diretor da Agência.

Outro produto que apresentou um alto teor de sódio foi o hambúrguer bovino: na média 701g de sódio para cada 100g de produto. Isso significa que um hambúrguer, com cerca de 80g, é responsável por mais de ¼ do total de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.

Queijos

O estudo da Anvisa também analisou os teores de sódio nos queijos: minas frescal, minas padrão, muçarela, parmesão, parmesão ralado, petit suisse, queijo prato e ricota. Uma amostra do queijo parmesão apresentou o maior valor absoluto de sódio, entre todas as 500 amostras da pesquisa, e atingiu a marca de 3.052 mg do nutriente para cada 100g do produto.

Em segundo lugar, ficou a versão ralada do queijo parmesão. Neste caso, em uma das amostras, o teor de sódio encontrado foi de 2976mg para cada 100g de produto.

A média de sódio no parmesão foi de 1402g a cada 100g de produto. No caso do parmesão ralado, esse valor sobe para 1981g. Valores muito superiores à média de sódio nos demais tipo de queijo analisados.

De acordo com o diretor da Anvisa, é preciso verificar que o queijo parmesão já apresenta uma característica típica de possuir  um sabor mais salgado, que não pode ser desconsiderada no processo de produção. “Trata-se de um alimento que não é consumido em quantidade significativa habitualmente pelos brasileiros”, pondera Álvares.

Porém, o diretor da Agência recomenda o consumo moderado deste tipo de queijo. “Se for possível, o consumidor deve optar por outras qualidades de queijos, mais saudáveis”, afirma Álvares.

Variação de sódio

Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a variação do teor de sódio entre as diversas marcas de um mesmo alimento. Neste quesito, os queijos minas frescal, parmesão e a ricota fresca lideraram a lista.

No caso do queijo minas frescal, a quantidade de sódio encontrado pode variar mais de 14 vezes de marca para marca. Já no queijo parmesão, essa diferença chega a 13,7 e na ricota fresca a 10,5.

O pão de queijo pronto para o consumo é outro produto que apresenta grande diferença na quantidade de sódio entre as diferentes marcas. Para este produto, essa variação é de quase oito vezes.

De acordo com o diretor da Anvisa, essa variação na quantidade de sódio entre as diversas marcas reafirma a necessidade dos consumidores em observarem os rótulos dos alimentos industrializados. “É preciso que os consumidores comparem a tabela nutricional dos alimentos de diferentes marcas para que possam optar por alimentos mais saudáveis, com menos sódio”, orienta Álvares.

Outro ponto destacado pelo diretor é que os resultados apresentados indicam a possibilidade de o Brasil avançar na redução da quantidade de sódio em todas as categorias de alimentos analisadas. “O fato de algumas empresas produzirem alimentos similares com menor teor de sódio demonstra que existem condições tecnológicas para a redução do sódio nos alimentos processados”, afirma Álvares.

Macarrão instantâneo

A média do teor de sódio no macarrão instantâneo ficou em 1.798 mg para cada 100 g do alimento. Esse valor está dentro do pactuado, em abril de 2011, entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O acordo prevê o valor máximo de 1.920,7 mg de sódio para cada 100 g de macarrão instantâneo.

Entretanto, o estudo da Agência também detectou problemas. Em termos de valor absoluto, o valor máximo de sódio encontrado em uma amostra de macarrão instantâneo foi de 2.160 mg para cada 100g de alimento, valor maior do que o acordado entre as indústrias e o Ministério da Saúde.

Vale lembrar que, neste caso, já está contabilizada a quantidade de sódio presente do tempero pronto que acompanha esses alimentos.

Orientação

Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta que o consumidor experimente os alimentos antes de adicionar mais sal. Isso porque,  geralmente, eles já possuem sal adicionado durante a preparação.

Outra dica é realizar a diminuição gradativa do sal nos alimentos. “Observa-se que o paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos, por isso, essa redução gradual não vai afetar a percepção do sabor dos alimentos”, explica o diretor da Anvisa.

Também é preciso lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas.

Além disso, a população deve utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. “A redução do consumo de sal pode ser iniciada com atos simples como a retirada do saleiro da mesa”, complementa Álvares.

Dados

O sódio representa aproximadamente 40% da composição do sal. Além disso, é considerado um nutriente de preocupação de saúde pública que está diretamente relacionado ao desenvolvimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis: hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2001, 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo foi resultado de doenças crônicas não transmissíveis.  Além disso, o aumento da pressão arterial no mundo é o principal fator de risco de morte e o segundo de incapacidades por doenças cardíacas, acidente cérebro vascular e insuficiência renal.

Já dados do IBGE indicam que, em 2009, uma em cada três crianças brasileiras na faixa de 5 a 9 anos estava com sobrepeso, sendo que a obesidade atingiu 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.  Durante o período de 1974 a 2009, a prevalência de sobrepeso em crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, passou de 3,7% para 21,7% no sexo masculino e de 7,6% para 19,4% no sexo feminino. Nesse mesmo período, o sobrepeso na população adulta masculina passou de 18,5% para 50,1%, enquanto que na feminina foi de 28,7% para 48%.

Metodologia

A pesquisa desenvolvida pela Anvisa analisou a quantidade de sal em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos, coletados pelas vigilâncias sanitárias estaduais , nos anos de 2010 e 2011, no mercado varejista. Participaram da pesquisa os seguintes estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

As análises de monitoramento de sódio foram realizadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Já as análises fiscais pelos Laboratórios de Saúde Pública dos Estados do Ceará e de Minas Gerais e pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL) em São Paulo

Diferença do teor de sódio entre os alimentos analisados em mg/100g
 
Alimentos
Média
Maior valor
Menor valor
Diferença
queijo parmesão ralado
1981
2976
1100
2,7
macarrão instantâneo
1798
2160
1435
1.5
queijo parmesão
1402
3052
223
13,7
mortadela
1303
1480
1063
1,4
mortadela de frango
1232
1520
943
1,6
maionese
1096
1504
683
2.2
biscoito de polvilho
1092
1398
427
3,3
bebida láctea
92,7
114,7
73
1.6
salgadinho de Milho
779
1395
395
3,5
biscoito água e sal
741
1272
572
2.2
biscoito cream cracker
735
1130
437
2.6
hamburguer bovino
701
1120
134
8,4
batata frita ondulada
624
832
447
1,9
pão de queijo congelado
582
782
367
2,1
queijo muçarela
577
1068
309
3.5
queijo prato
571
986
326
3.0
pão de queijo
558
830
105
7,9
queijo minas padrão
546
673
290
2,3
queijo minas frescal
505
1819
126
14,4
batata palha
472
719
250
2,9
biscoito de amido de milho
369
477
240
2.0
biscoito recheado
288
650
130
5.0
ricota fresca
191
432
41
10.5
farinha láctea
106
170
20
8,5
queijo petit suisse
45
62
38
1,6
refrigerante de guaraná de baixa caloria
12
17
7
2,4

Confira aqui a íntegra o  informe técnico da ANVISA
 



Consulta Pública da ANVISA sobre regulamentação de Embalagens de papel para forno


FONTE : ANVISA acesso em 16/10/2012
A Anvisa abriu, nesta segunda feira (15/10), consulta pública para regulamentar a composição de embalagens e equipamentos de papel e cartão destinados ao aquecimento ou cozimento de alimentos no forno. Essa é a primeira norma da Anvisa específica para esses materiais. Atualmente, este tipo de produto segue as regras gerais definidas para embalagens celulósicas em contato com alimentos.
Pela proposta, esses materiais não podem ser utilizados em temperaturas acima de 220°C. O texto também define a lista de matérias-primas autorizadas para uso em embalagens e equipamentos com esta finalidade, estabelece metodologia específica para comprovar que antimicrobianos utilizados no papel não sejam transferidos para o alimento, além de trazer outros parâmetros de segurança para esses produtos.
A proposta de norma segue o Projeto de Resolução nº 03/2012 do Mercosul. As contribuições resultantes da Consulta Pública serão avaliadas pela área técnica da Anvisa responsável pelo tema e aquelas que tiverem justificativa técnica e forem acatadas pela área serão levadas para discussão no Mercosul para conclusão do regulamento.
O texto prevê que as empresas e estabelecimentos terão 12 meses para se adequar à norma. Qualquer pessoa pode participar e opinar sobre a Consulta Pública, que estará aberta a contribuições por 60 dias.

Embalagens celulósicas e filtros de Papel
No último dia 5 de setembro, a Anvisa também abriu outras duas consultas públicas relacionadas ao tema. A primeira trata dos papéis para cocção e filtração a quente, como os filtros de papel. A segunda é sobre as embalagens e materiais celulósicos para contato com alimentos, tais como papéis e cartão. As contribuições enviadas às Consultas Públicas 51 e CP 52/2012 auxiliarão a Agência na conclusão dos respectivos regulamentos técnicos junto ao Mercosul.

Anvisa lança Sistema de Notificação de Alimentos


Fonte : ANVISA acesso em 16/10/2012

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lança, nesta terça-feira (16/10), o Sistema de Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos.  O sistema será apresentado para a sociedade no auditório da Agência, em Brasília (DF).
O Sistema de Peticionamento Eletrônico de Notificação de Alimentos irá constituir um banco de dados único de produtos alimentícios isentos de registro sanitário. O banco terá informações on line sobre produtos e empresas que produzem ou importem alimentos no Brasil.
Sódio
Após o lançamento do Sistema, a Anvisa irá apresentar um estudo sobre o teor de sódio em 24 categorias de alimentos industrializados. No total, a pesquisa analisou cerca de 500 amostras de alimentos, coletadas pelas vigilâncias sanitárias estaduais, nos anos de 2010 e 2011, no mercado varejista.
Acordo
Além disso, na ocasião, a Agência irá firmar um acordo de cooperação com representantes das associações de supermercados dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Pará e Espírito Santo para o lançamento regional de uma campanha de conscientização dos consumidores em relação à redução do uso do sal. Folderes, banners e cartazes irão alertar os clientes dos supermercados sobre os perigos do consumo excessivo dessa substância.
Essa programação faz parte das comemorações do Dia Mundial da Alimentação.

Meta prevê retirada de 8,7 mil toneladas de sal até 2020

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Fonte CFN acesso em 05/10/2012

Meta prevê retirada de 8,7 mil toneladas de sal até 2020
Publicado em 28/08/2012


Novas metas para a redução do teor de sódio em alimentos processados foram estabelecidas por meio de acordo firmado, no dia 28 de agosto , entre o Ministério da Saúde e a Indústria de alimentos. O termo de compromisso prevê a redução em temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais. A estimativa é retirar 8.788 toneladas de sódio do mercado brasileiro até 2020. A iniciativa faz parte do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em agosto do ano passado. “O Brasil se antecipa às ações que a Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende adotar em relação ao sódio”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


Esta é a terceira etapa do acordo que o ministério firmou para oferecer alimentos industrializados mais saudáveis. Nos documentos anteriores, foram contemplados macarrões instantâneos, bisnagas, pão de forma, pão francês, mistura para bolos, salgadinhos de milho, batata frita/palha, biscoitos e maionese. Somados os três convênios, a previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio.


Rótulo - O termo de compromisso estabelece o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias.


A recomendação de consumo máximo diário de sal pela OMS é de menos de cinco gramas por pessoa. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam, no entanto, que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diários.22,7% dos brasileiros adultos são hipertensos.

De acordo com pesquisa realizada com mais de 54 mil brasileiros em 2011, a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta. Se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisaria de medicação para hipertensão e a expectativa de vida aumentaria em até quatro anos.
 
Autor/Fonte: Secom


Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) 2011


Fonte : CGAN - Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição  acesso em 05/10/2012

Nesta nova edição, a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) apresenta-se com o propósito de melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira. 

Está organizada, também, em diretrizes que abrangem o escopo da atenção nutricional no Sistema Único de Saúde com foco na vigilância, promoção, prevenção e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição; atividades, essas, integradas às demais ações de saúde nas redes de atenção, tendo a atenção básica como ordenadora das ações


ANVISA fixa limites para presença de medicamentos em carnes e ovos ( RDC 53/2012)


Fonte : ANVISA acesso em 05/10/2012


O limite de resíduos de medicamentos de uso veterinário que poderá ser encontrado em alimentos de origem animal, como carnes e ovos, passa a ser regulamentado no Brasil com base no padrão técnico definido pelos países que compõem o Mercosul. A norma que trata do assunto, a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa RDC 53/2012, foi publicada na edição desta quarta-feira (3/10) no Diário Oficial da União. O texto traz, para a regulamentação nacional, o padrão de limite acordado entre os estados partes do Mercosul.
 A RDC 53/2012  firma o limite para a presença de vestígios de medicamentos utilizados na criação de animais destinados ao abate e à produção de leite e de ovos, além de estabelecer a metodologia de análise para avaliar a presença destes resíduos. A resolução visa proteger os consumidores da ingestão excessiva de produtos como antimicrobianos, antiparasitários e vacinas empregadas em bovinos, aves, suínos e ovinos.

Sintomas da intolerância à lactose- Blog da saúde

Fonte: Blog da Saúde  por Fabiana Conte/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde acesso em 05/10/2012


Dores e inchaços abdominais, gases e diarreia são alguns sintomas da intolerância à lactose, deficiência do organismo na produção da lactase, enzima capaz de quebrar e digerir a lactose, dissacarídeo mais conhecido como açúcar do leite, formado por dois carboidratos: a glicose e a galactose.
Durante a amamentação, a atividade da lactase no intestino é alta, mas declina naturalmente após o desmame. “Quando ocorre a falta desta enzima, a lactose, que é uma boa fonte de energia para os micro-organismos do cólon, é fermentada com ácido láctico, metano e gás hidrogênio. O gás produzido cria uma sensação de desconforto por distensão intestinal e flatulên­cia. O ácido láctico produzido pelos microorganismos puxa água para o intestino, assim como a lactose não digerida, resultando em diarreia. Pessoas com estes distúrbios são consideradas intolerantes à lactose”, explica a nutricionista Kimielle Cristina Silva Consultora Técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN/DAB/SAS/MS).


Segundo a nutricionista, há três tipos de intolerância a lactose: a congênita é a mais rara, onde o bebê já nasce com deficiência na lactase, tendo diarreia quando amamentado ou ao ingerir alimentos a base de lactose. A primária ou genética, sendo a ausência parcial ou total da lactase, é desenvolvida na infância e em diferentes idades. É a forma mais comum de má absorção de lactose e de intolerância. Há ainda a secundária ou adquirida, resultado de lesões no intestino delgado ou de alguma doença, como desnutrição, quimioterapia e cólica ulcerativa. Também pode se apresentar em qualquer idade, mas é mais comum na infância.


Ao contrário do que muita gente pensa, a intolerância a lactose não é alergia ao leite. “Como o próprio nome diz, é uma intolerância. As alergias à proteína de leite de vaca são dependentes de mecanismos imunológicos. As reações são imediatas e os sintomas ocorrem em até duas horas após a exposição. As manifestações mais comuns são as reações cutâneas, gastrointestinais, respiratórias e sistêmicas, que em alguns casos podem levar a choque anafilático”, esclarece Kimielle. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exames para a detecção da alergia.


Já a intolerância à lactose possui outros sintomas, de acordo com grau, forma e quantidade de substância ingerida. “A quantidade de lactose causa sintomas variantes de indivíduo para indivíduo, dependendo da dose de lactose in­gerida, o grau de deficiência de lactase e a forma de alimento consumido. Os sintomas mais comuns são: flatulência, diarreia, ou às vezes constipação intestinal, distensão abdominal, náuseas e sintomas de má digestão”. A intolerância é diagnosticada por meio de acompanhamento médico, como pediatras e gastroenterologista, disponíveis na rede do SUS.


Convivendo com a lactose – Felizmente, a intolerância a lactose é fácil de ser contornada. Apesar de não existir métodos de aumentar a produção de lactase pelo organismo, uma dieta pode controlar o problema. Segundo Kimielle, muitos jovens e adultos não precisam abrir mão completamente do consumo de alimentos com lactose. “As pessoas diferem nas quantidades de lactose que podem ingerir. Alguns podem tomar um copo de leite sem problemas, mas não podem tomar dois. Outros podem consumir queijos curados, mas não podem consumir queijos frescos. O controle da dieta para as pessoas intolerantes depende de se experimentar os limites que cada um suporta. ”, recomenda.


Um dos maiores problemas para quem tem intolerância, justamente por não evitarem o consumo leite e seus derivados, é ter o consumo de cálcio comprometido. “É um dos minerais mais importantes, pois ele é o responsável pela constituição dos ossos e dentes, além de ser fundamental para a manutenção de várias funções do or­ganismo, como a contração muscular, coagulação do sangue, transmissão de impulsos nervosos e secreção de hormônios”, lembra Kimielle. Portanto, a nutricionista recomenda outros alimentos que podem ser fontes de cálcio, como legumes e verduras (vegetais de folhas verdes, couve, alface, abobrinha, repolho, brócolis, aipo, mostarda, erva-doce), feijão, ervilhas, salmão, tofu, laranja, amêndoa, sementes de gergelim, melaço e cereais enriquecidos com cálcio.


Ministério da Saúde lança a campanha de doação de leite humano 2012


Fonte : Portal da Saúde Por Tinna Oliveira, da Agência Saúde – Ascom/MS acesso em 05/10/2012
Brasil tem a maior e mais complexa rede de banco de leite humano no mundo, com 212 bancos e 110 postos de coleta espalhados por todo país.
Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar as mulheres de todo país, o Ministério da Saúde lança a campanha de doação de leite humano 2012. Toda mulher que amamenta está convidada a doar leite materno para que os bancos de leite humano consigam atender a demanda de recém-nascidos prematuros e de baixo peso que estão internados. Esses bancos são uma das principais iniciativas do Ministério da Saúde de redução da mortalidade infantil, inseridos na estratégia da Rede Cegonha.
O Brasil tem a maior e mais complexa rede de banco de leite humano no mundo, com 212 bancos e 110 postos de coleta espalhados por todo país. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) exporta tecnologia e conhecimento para os países da Iberoamérica e África.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha enfatizou que milhares de vidas não seriam salvas sem a doação de leite humano. A campanha deste ano valoriza as doadoras e as crianças que sobreviveram graças a este ato de solidariedade de mães brasileiras. “Estamos nos esforçando para sensibilizar cada vez mais pessoas e buscando mais mães a se envolverem e participarem dessa corrente. A meta do Ministério é chegar a 200 mil litros de leite doados. Temos segurança e tecnologia para isso. O Brasil conta com a maior e mais complexa rede de leite humano do mundo”, reiterou.
Por ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização e adquirem qualidade certificada para serem distribuídos a mais de 135 mil recém-nascidos, principalmente aos que ficam hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume de leite humano coletado representa de 55% a 60% da real demanda por leite humano no Brasil. Por isso, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar em 15% ao ano o volume de leite humano coletado.
Essa ação está inserida na estratégia Rede Cegonha, que está qualificando e ampliando a assistência às mulheres e aos bebês no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de R$ 3,3 bilhões já foram investidos na Rede Cegonha, que conta com a adesão de 4.759 municípios brasileiros. Também foram criados 348 leitos neonatais e requalificou mais 86 em 2011. A previsão é habilitar mais 350 leitos ainda este ano. Atualmente, o Brasil conta com 3.973 de UTI Neonatal e 2.249 leitos de UTI Pediátrico.
CAMPANHA - A campanha deste ano tem como slogan “Doar leite materno é multiplicar vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanto mais a gente doa, mais a gente tem”. Para esta campanha foram produzidos 70.370 cartazes e 1.634.300 folders, que foram enviados diretamente para todos os bancos de leite humano do país. 
A madrinha da campanha é a atriz e apresentadora Maria Paula, que doou leite materno enquanto amamentava seu filho Felipe, que hoje tem quatro anos. Para realizar a campanha, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano convidou uma das cinco crianças que na época recebeu o leite doado por Maria Paula. A criança convidada para estar ao lado da madrinha nas peças publicitárias é a pequena Júlia Victória, que nasceu prematura. Ela ficou internada no Rio de Janeiro em uma UTI neonatal e, hoje, é uma criança saudável graças ao leite materno que recebeu.
Segundo Maria Paula “muitas mulheres nem sabem que podem salvar a vida de tantos bebês ao doar seu leite. Acho que esse tipo de informação é fundamental. Quando a mulher sabe que pode ajudar, ela ajuda. E é para isso que eu estou aqui. Espero que essa campanha conscientize as mulheres da importância que de ser generoso e solidário,” completou.
MORTALIDADE INFANTIL - De acordo com o Relatório de Monitoramento 2012 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil apresentou a redução de 73% das mortes na infância com relação a 1990. Naquele ano, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco de anos de vida. Em 2011, o órgão internacional mostra que o índice reduziu para 16/1.000.
MUDANÇA – o Ministério da Saúde tem realizado uma mobilização social nos estados brasileiros para a transferência do Dia de Doação de Leite Humano de 01 de outubro para 19 de maio. A mudança está sendo proposta por conta do acordo firmado na Carta de Brasília de 2010, que reuniu representantes dos Ministérios da Saúde de 21 países. Na Carta de Brasília, os países se comprometeram a instituir, em seus territórios, o dia 19 de maio como dia de doação de leite humano para pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde (OMS), a criação do Dia Mundial de Doação de Leite Humano.
O Ministério da Saúde - em parceria com a Rede de Leite Humano - também está mobilizando os estados para a criação das Semanas Estaduais de Doação de Leite Humano, que deverão ter início no próximo ano.

Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde

Fonte :Portal da Saúde  acesso em 05/10/2012

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas. Ameaçam a qualidade de vida de milhões de pessoas e apresentam grande impacto econômico para os países, em especial os de baixa e média renda. Diante deste cenário, a Organização Mundial de Saúde propôs aos países membros compromissos para a redução das taxas de morbimortalidade por DCNT.


O  Ministério da Saúde vem executando ações que visam à promoção da saúde, prevenção e atenção às DCNT, buscando reduzir a prevalência dos principais fatores de risco e, consequentemente, da morbimortalidade associada a essas doenças. Por meio da vigilância em saúde é possível monitorar e analisar o perfil das doenças e de seus fatores determinantes e condicionantes, bem como detectar mudanças nas suas tendências no tempo, no espaço geográfico e em grupos populacionais, contribuindo também para o planejamento de ações na área de saúde.


O VIGITEL ( Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.) tem como objetivo monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para DCNT em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta residente em domicílios servidos por pelo menos uma linha telefônica fixa em cada cidade.


Ele compõe o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco de DCNT do Ministério da Saúde e conjuntamente com outros inquéritos como os domiciliares e em populações escolares, vem ampliado o conhecimento sobre as DCNT no país. Com isto, o Ministério da Saúde cumpre a tarefa de monitorar os principais determinantes das DCNT em adultos no Brasil, contribuindo para a formulação de políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.


Segue abaixo o VIGITEL de 2011, a partir da página 46 temos os dados relacionados ao excesso de peso e obesidade e o consumo alimentar 






Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Vigitel Brasil 2011: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Ministério
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
132 p.: il. – (Série G. Estatística e Informação em Saúde)
Doença crônica. 2. Fatores de risco. 3. Vigilância. I. Título. II. Série.


Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável.

Fonte: Fabiane Schmidt e Samuel Bessa / Agência Saúde acesso em 05/10/2012

O Ministério da Saúde lançou em Porto Alegre (RS),  no dia 5 de setembro de 2012, o Manual das Cantinas Escolares Saudáveis: promovendo a alimentação saudável. O objetivo é incentivar as escolas particulares a oferecer lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo aos alunos e assim diminuir a incidência da obesidade infantil. 

O manual traz diversas orientações às instituições de ensino, como substituição de alimentos fritos por assados e industrializados por opções mais naturais e livres de conservantes.
A iniciativa faz parte do acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério da Saúde e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), que tem de perto de 18 mil escolas associadas. O evento na capital gaúcha contará com a presença de representantes das escolas particulares vinculadas ao SINEPE-RS – Sindicato do Ensino Privado. 

 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que os muitos hábitos alimentares começam a ser formados na infância e que o ambiente escolar tem um papel fundamental neste processo. “Oferecer um ambiente favorável às escolhas alimentares saudáveis às crianças ajuda a prevenir a obesidade infantil”. O ministro também reforça que a inciativa terá impacto positivo em um futuro próximo. “Crianças com hábitos saudáveis tendem a se tornar adultos saudáveis”, concluiu o ministro.

 Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) — razão entre o peso e o quadrado da altura — deve ficar entre 13 e 17. A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta. 

 Os maus hábitos alimentares dos estudantes brasileiros também podem ser constatados nos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE/2009). A avaliação apontou que apenas um terço dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada consome frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos alunos. Os hábitos ruins da infância podem se refletir na idade adulta. Nos últimos seis anos, o Brasil tem aumentado o percentual de pessoas acima do peso. De acordo com o Vigitel, a proporção de adultos com sobrepeso avançou de 43%, em 2006, para 49%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. DCNT – No Brasil, 72% das mortes registradas estão relacionadas a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). 

Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono e alguns tipos de câncer. Plano – Lançado em 2011, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT estabeleceu metas para combater os fatores de riscos nos próximos dez anos. Em relação à obesidade e ao excesso de peso, a intenção do Plano é deter o crescimento entre os adultos brasileiros e reduzir entre crianças aos mesmos patamares de 1988: 8% entre os meninos e 5% entre as meninas, revertendo a curva atual. Já na faixa de 10 a 19 anos, o objetivo é diminuir as taxas de 5,9% para 3,2% entre os meninos e de 4% para 2,7% entre as meninas. Menos sal – Com o objetivo de melhorar a dieta do brasileiro e promover maior qualidade de vida o Ministério da Saúde, a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) fecharam acordo voluntário para redução de sódio nos alimentos. 

Entre os alimentos que preveem a redução estão varias guloseimas comumente consumidas pelas crianças, como bisnaguinha, batata palha, salgadinhos de milhos e biscoitos recheados. De acordo com dados do IBGE, os adolescentes brasileiros consomem mais salgadinhos (sete vezes mais), biscoitos recheados (quatro vezes mais), biscoitos doces (mais de 2,5 vezes mais) e biscoitos salgados (50% a mais) que os adultos.
 

2009 ·Nutry Up by TNB